terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sonhos em extinção

Mente soberana e incapaz de filtrar pudores revoltosos sobre o ocioso tempo. Inveja? Talvez. Isso depende de quem é o autor dos pensamentos. Varia de ângulo, meio, sociedade, lar. Pudera eu falar o que seria uma mente incapaz de sonhar. Se pudesse, eu sonharia todos os dias, desleixos e complexos, um mar de fantasia. Mas até mesmo os sonhos são enfatizados de realidade, não há sequer um sonho sem um drama metódico, melódico e não-utópico. Não adianta fugir da realidade, ela vem atrás de você com uma foice e te jogando nos pés dela mesma. É como se o abismo fosse nú e crú. Chega de sarcasmo, por um lado, será que não podemos mais sonhar com a realidade? Sonhos infantis, sonhos adolescentes, sonhos humanos.

Acho que nasci na época errada.


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